DEFINIÇÃO
Chamamos de PROTOCOLO as próteses fixas colocadas sobre implantes. Estas próteses são parafusadas sobre os implantes e só poderão ser retiradas pelo dentista.
MANUTENÇÃO
O recomendado é que seja feita a cada seis meses ou a critério do seu cirurgião.
Existe a crença que ao colocar o implante não vamos precisar de uma escovação rigorosa como a que fazemos com os nossos dentes, mas é muito errado pensar assim, vamos a explicar o por que.
Quando temos este modelo de prótese fixa sobre implantes é muito comum o acúmulo de alimentos que podem nos trazer problemas como mau hálito até casos mais complicados de periimplantite, infecção ao redor do implante que pode levá-lo a ter desde mobilidade até a sua perda definitiva.
Devemos prestar atenção na nossa higiene diária aos pontos entre os pinos dos implantes e a próteses protocolo evitando o acúmulo de resíduos alimentares nestes pontos, assim como devemos evitar também a formação de placa bacteriana na superfície das próteses.
Temos no mercado, vários tipos de produtos que poderão ser utilizados na higienização deste tipo de próteses, entre eles a escova de modelo unitufo, que alcança perfeitamente os espaços mencionados acima.
Temos também fio dental com ponta rígida para conseguir passar por cima ou por baixo das próteses dependendo se elas são superiores ou inferiores. Ele tem um aspecto esponjoso que expande e limpa toda a região com suavidade.
Outro aliado muito importante é o aparelho chamado de Waterpik, ele é basicamente um jato de água sob pressão que ao jogá-lo por cima ou por baixo das próteses, promove a remoção dos resíduos alimentares.
As próteses são confeccionadas em resina são propensas a mancharem com alimentos pigmentados como café e vinho entre outros, por este motivo se recomenda que após a ingestão dos mesmos a higienização seja feita em sequência, o que não acontece com as confeccionadas com porcelana.
Devemos ter cuidados redobrados nos primeiros meses depois da cirurgia de colocação de implantes, mas o cuidado não deve ser abandonado nunca, já que a durabilidade e a funcionalidade dos mesmos dependem da nossa conscientização e conservação.