Câncer Bucal e Doença de Alzheimer

29 de dezembro de 2015

O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional rápido e intenso, tanto que a expectativa de vida do brasileiro continuará aumentando nas próximas décadas. Por isso, há a necessidade de se proporcionar maior qualidade de vida ao segmento idoso da população, enfocando os aspectos físico, social e psicológico. Dentro dessa realidade, o estado de saúde bucal dos idosos tem adquirido maior importância nas últimas décadas nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, visto que essa faixa da população cresce lentamente, porém continuamente, em razão do aumento da expectativa de vida. Quanto mais longa é a vida média da população, mais importante se torna o conceito de qualidade de vida, e a saúde bucal tem um papel relevante nesse contexto. Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa.

A Odontogeriatria é a especialidade da Odontologia que trata dos idosos. A grande preocupação da Odontomania é a prevenção do Câncer Bucal, também causado por Próteses Dentais mal adaptadas.

“É muito importante que se você possui ou conhece alguém que possua próteses dentárias antigas ou mal adaptadas, seja atendido por um Odontogeriatra, através de um exame específico para avaliar a presença de lesões bucais causadas por próteses mal adaptadas, trocando-as caso necessário, prevenindo assim o Câncer Bucal”, afirma o Responsável Clínico da Odontomania, Dr. José Brasil.

O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de idade ou mais.

Pela primeira vez, na Paraíba, foi realizada a ‘estimulação cerebral profunda’ em paciente com mal de Alzheimer. A cirurgia é capaz de frear a evolução da doença e recuperar as funções da memória quando o problema está em estágio inicial. A intervenção aconteceu no dia 11 de dezembro, no Hospital Napoleão Laureano, em um paciente de 77 anos. Estima-se, no Brasil, 1 milhão e 200 mil pessoas com Alzheimer.

De acordo com o neurocirurgião Rodrigo Marmo, que realizou a cirurgia, a melhora da função da memória é comprovada e tem se mostrado em ressonâncias realizadas nos pacientes um ano depois da operação. “Há um aumento do volume do hipocampo, que é a parte do cérebro que controla a memória”, observou. Os médicos também se baseiam num exame chamado PET-Scan, que mede o metabolismo cerebral. Ele se modifica após a cirurgia no paciente com Alzheimer, e áreas da memória que estavam com pouco metabolismo se tornam mais ‘quentes’, segundo o especialista.

Antes do paciente se submeter à cirurgia, a família até pensou em ir para o Canadá, mas o médico explicou que ela poderia ser feita aqui e, após todos os exames necessários, realizou o procedimento. O idoso estava perdendo a memória e a medicação que tomava há um ano e meio fazia pouco efeito.

A família preferiu não identificar o paciente, mas a esposa dele afirmou que, ao saber da possibilidade da cirurgia, todos ficaram entusiasmados. “Tínhamos a opção de investir na cirurgia, cujos benefícios ainda não podemos ver, ou ficávamos na administração normal da medicação sem saber o destino. Optamos por lutar pela cirurgia. Fomos à Justiça e conseguimos que fosse realizada”, comemorou.

Resultados. O paciente paraibano foi operado na manhã da sexta-feira e recebeu alta no domingo, sem intercorrência neurológica. A melhora é progressiva, mas só após 30 dias é possível perceber alguma evolução. “Acho que o grande desafio foi o fato de ter sido uma primeira cirurgia desse porte no Brasil”, destacou o neurocirurgião Rodrigo Marmo.

                                                                                              Fonte: Correio da Paraíba

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